Chegada de Empresa Ruandesa
O recente anúncio da entrada da empresa ruandesa Isco Global Limited em Cabo Delgado, Moçambique, causou controvérsia. A companhia, em parceria com uma empresa moçambicana, formou a Isco Segurança, que irá prestar serviços de segurança não armada à TotalEnergies, que explora gás na região.

Papel de Assif Osman
Entre os envolvidos na empresa está Mahomed Assif Osman, membro do comité central da FRELIMO, o partido no poder em Moçambique. Osman é descrito como um empresário bem relacionado, capaz de capitalizar suas conexões políticas para ganhos económicos.
Reações da Sociedade Civil
A entrada da Isco Segurança suscitou suspeitas de falta de transparência e tráfico de influência. O Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD) apresentou uma queixa na Justiça, alegando que o negócio é corrupto e ilegal. Adriano Nuvunga, diretor do CDD, critica a privatização da paz e acusa o governo de investir insuficientemente nas Forças Armadas.
Contexto Eleitoral
O envolvimento de empresas estrangeiras, como a Isco Global Limited, nas vésperas das eleições em Moçambique, aumentou a tensão política. O académico João Feijó sugere que a controvérsia pode ser usada contra o Presidente Filipe Nyusi, destacando a falta de transparência nos acordos com o Ruanda, cujas tropas estão na região desde 2021 para combater insurgentes.
Impacto na População Local
A insurgência em Cabo Delgado é vista como resultado da exclusão da população pelo governo. Segundo Nuvunga, a FRELIMO contribuiu para o conflito pela forma como explora os recursos naturais da província, exacerbando o descontentamento da população local.
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