As obras de emergência nos troços considerados críticos ao longo da Estrada Nacional Número Um (N1) contribuem para melhorias na transitabilidade rodoviária. A informação foi partilhada quinta-feira, em Maputo, pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Híbridos, Carlos Mesquita, no término do X Conselho Coordenador do sector.
Na ocasião, referiu que a reunião de quadros seniores do ministério concluiu que as actividades melhoraram substancialmente a transitabilidade nos troços intervencionados, nomeadamente 3 de Fevereiro-Incoluane, com 17 quilómetros; Chissibuca-Lindela (132); Inchope-Gorongosa (70) e Gorongora-Muera (65).
Segundo o ministro, o troço Inchope-Gorongosa, com 70 quilómetros de extensão, antes feito em três a quatro horas, é agora percorrido em menos de uma hora.
Sobre a reabilitação da N1, no âmbito do financiamento do Governo de Moçambique e do Banco Mundial, o Conselho Coordenador foi informado que numa primeira fase serão reabilitados 508 quilómetros.
Os trabalhos vão abranger os troços Inchope-Gorongosa (70 quilómetros); Gorongosa-Caia (quilómetro zero a 84) e Gorongosa-Caia (quilómetros 84 a quilómetros 168), em Sofala; Chimuara-Nicoadala (quilómetros zero a quilómetros 88) e Chimuara-,Nicoadala (quilómetros 88 a quilómetros 176), na Zambézia e Metoro-Pemba (90 quilómetros), em Cabo Delgado.
Indicou que o Conselho Coordenador, apesar de reconhecer a complexidade dos procedimentos de contratação que têm condicionado o início das obras de reabilitação, congratulou-se com os resultados da execução das obras de emergência e de manutenção.
Recomendou, igualmente, a necessidade de libertação das áreas de reservas da estrada, cuja ocupação tem condicionado o progresso das obras e contribui para o elevado custo dos projectos.