Relatório do GIFIM
O Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM) revelou que os crimes de rapto movimentaram mais de 2,1 mil milhões de meticais (33 milhões de dólares) desde 2014, através de práticas de branqueamento de capitais. Estes crimes envolvem empresas de fachada em áreas de alto risco, como Maputo e outras províncias.
Envolvimento e Métodos
O relatório aponta para o envolvimento de advogados, bancários e membros das Forças de Defesa e Segurança. Os suspeitos utilizam contas de familiares e empresas fictícias para dissimular fundos obtidos por extorsão e resgates.
Crescimento da Criminalidade
Nos últimos dez anos, Moçambique tem enfrentado um aumento de crimes transnacionais, como tráfico de drogas e branqueamento de capitais. A recente série de raptos destaca a necessidade de reforçar estratégias de combate à criminalidade e proteger os cidadãos e empresários. O relatório alerta ainda para o risco de envolvimento de reféns estrangeiros, o que pode aumentar os montantes de extorsão.